Plenário acata crédito adicional para a COHAB

Noemia Rocha subiu à tribuna para questionar o fato dos cortes atingirem ações relacionadas à populações de baixa renda. (Foto: Chico Camargo/CMC)

Noemia Rocha subiu à tribuna para questionar o fato dos cortes atingirem ações relacionadas à populações de baixa renda. (Foto: Chico Camargo/CMC)

     Foi aprovado com 20 votos, em 1º turno nesta quarta-feira (21), o projeto do Executivo que propõe a abertura de Crédito Adicional Suplementar, no valor de R$ 6.332.815,48, com o objetivo de ampliar o capital social da COHAB (013.00005.2015). A mensagem do prefeito esclarece que o valor será destinado ao suporte para investimentos na área de habitação da população de baixa renda, sendo que para atingir esses objetivos, é necessário um aumento do capital social da companhia.

     O recurso, de acordo com a proposição, será oriundo da anulação total e parcial de dotações orçamentárias indicadas no anexo I do projeto, como por exemplo, a execução de infraestrutura, ações de desenvolvimento social e recuperação ambiental nas vilas Bela Vista da Ordem, Beira Rio, Moradias Vila Menino Jesus e também na bacia do Rio Formosa, entre outros locais.

     Tais indicações geraram reclamações por parte de alguns vereadores. Foi o caso de Noemia Rocha (PMDB) que subiu à tribuna para questionar o fato dos cortes atingirem justamente ações relacionadas à populações de baixa renda. “Entendemos a necessidade de aumento do capital social da COHAB, mas não parece razoável que tais recursos sejam retirados de ações sociais e ambientais. Da mesma forma manifestou-se Chicarelli (PSDC). “Outros créditos solicitados não sacrificaram projetos favoráveis às populações que moram nas regiões de baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]”, disse o vereador. Para ele, “esse projeto é vergonhoso”.

  Fonte: Site da CMC

Projeto de crédito adicional de R$ 8 milhões é aprovado com 24 votos

(Foto - Anderson Tozato/CMC)

(Foto – Anderson Tozato/CMC)

    Foi aprovado em 1º turno, na Câmara de Curitiba, o projeto de iniciativa do Executivo municipal que pretende a abertura de Crédito Adicional Especial, no valor de R$ 8.798.899,52, destinado a execução de obras, além de atender despesas relativas à gestão anterior (013.00001.2014). A aprovação se deu com 24 votos favoráveis, mas com margem para um debate quanto ao detalhamento dos valores relativos ao pagamento de gastos da gestão anterior.

Votos contrários

     Noemia Rocha (PMDB) acredita que seria necessário discriminar com detalhes quanto cada empresa credora receberá do município, por meio do crédito. “Sabemos que as dívidas com tais empresas (Copel, Sanepar e Correios) devem ser devidamente pagas, mas o projeto é falho ao não detalhar qual a quantia destinada a cada uma destas entidades”, reclamou a vereadora.

    Ainda para Noemia, “é um tanto complicado quando projetos de estruturação de unidades de saúde em regiões carentes estão atrelados ao pagamento destas dívidas da gestão anterior”. No entendimento dela, o pagamento de dívidas referentes ao fornecimento de luz e de água deveria ter sido prioridade no início da atual gestão. “São recursos que vão ser excluídos do orçamento original e áreas carentes deixarão de ser atendidas para que dívidas anteriores sejam honradas”, disse ela.

     Outro vereador que se mostrou desfavorável à aprovação do projeto foi Chicareli (PSDC) que, a exemplo de Noemia, destacou o fato de que tais pagamentos deveriam ter sido prioritários no começo da gestão. “O atraso no pagamento de dívidas com a Copel e com a Sanepar implica em juros, portanto, a meu ver, faltou seriedade no trato com os recursos”, afirmou o vereador.

Fonte: Site da CMC

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Projeto de crédito adicional gera debate

6      A corregedora da Câmara Municipal de Curitiba, vereadora Noemia Rocha (PMDB), debateu nesta segunda-feira (12), durante a sessão plenária, o projeto de Lei que autoriza o crédito adicional especial para prefeitura no valor de R$8,7 milhões.

       Na justificativa de seu voto, a parlamentar destacou que parte do valor será usado para o pagamento de despesas da gestão anterior, no entanto, não existe um detalhamento do quanto será direcionado a cada empresa credora. “Não tenho dificuldade em votar nos projetos do prefeito, desde que o texto esteja claro”, ressaltou.